As mortes nas cercas dessa grande América, e as grandes quantidades de carne apodrecendo no arame da ambição dos, ditos, homens-de-bem, não são suficientes para saciar tamanha sede?
Os grandes e poderosos homens de bens, móveis e imóveis, comandam o esconde-esconde.
Acredita que talvez, com as bocas cheias de bananas explosivas eles se lembrem de ‘Deus’ ou das pulgas? Quem sabe, das bocas vazias das crianças indígenas ilhadas. Filhas de um destino cego, surdo e mudo no meio da guerrilha abafada pelo clima quente e úmido da floresta e pela imprensa e governo que preferem evitar o vinho e servir cerveja no jantar do brasileiro.
Quem sabe caso se, dos poderosos, os filhos descansem em paz suas carcaças bem nutridas para alimentar as cercas. Quem sabe cessasse? Talvez não. Talvez nada possa conter a voracidade desses grandes e poderosos estúpidos, talvez nem a morte, mais uma coisa é certa. Nada que se vê é muito confiável.
A Floresta é verde é escura, e esconde mais que os mistérios da antiguidade. Esconde coisas muito velhas e feias, frouxas, fraudulentas, oficiais, falências, fardas, futricas, facções e fatos fabricados, massacrando filhos, folhas e flores fortes, prontos para derramar sua seiva em nome da terra.
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